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Fazer divulgação científica não é tarefa fácil. Fácil é a gente tentar fazer analogias incompletas, ou equivocadas, e criar falsas verdades. A divulgação da imagem abaixo pela mídia é um exemplo típico disso. Essa imagem foi publicada em praticamente todos jornais e sites de divulgação hoje.
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No site http://petermccready.com/ temos um belíssimo conjunto de fotos do LHC (e outros lugares) com direito a um passeio virtual em 4π pelos locais. Vale a pena conferir.
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A quantidade de informação disponível sobre o acidente nuclear japonês na internet trouxe o debate sobre esse assunto para a sala de estar das pessoas. Falar em tomar radiação, para a maioria das pessoas, soa como uma sentença de morte. Na verdade, a radiação está presente na nossa vida cotidiana. Estamos expostos à radiação em todas as nossas atividades. É claro que as doses envolvidas são pequenas e não corremos risco. O gráfico abaixo (clique para ampliar) mostra, de forma simples, as doses de radiação obtidas em várias situações, desde a ingestão de uma banana até aquela que teria sido obtida se estivéssemos próximos ao reator de Chernobyl na época do acidente daquela usina. Vale a pena.
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Hoje minha página pessoal nesse site foi hackeada. Infelizmente o último backup que fiz tem quase um ano de idade. Posts mais recentes, comentários, etc. podem ter sido perdidos. Estou tentando recuperar o máximo possível de informação.
Eu mantenho essa página como meio de divulgação científica, comunicação com alunos, repositório de material didático, etc. Há pessoas de várias partes do Brasil que utilizam minhas notas de aula ou usam textos nesse site para trabalhos escolares ou, simplesmente, aprendizado pessoal. É lamentável que esse tipo de coisa aconteça, mas, infelizmente, o mundo está cheio de bandidos.
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Hoje minha página pessoal nesse site foi hackeada. Infelizmente o último backup que fiz tem quase um ano de idade. Posts mais recentes, comentários, etc. foram perdidos.
Eu mantenho essa página como meio de divulgação científica, comunicação com alunos, repositório de material didático, etc. Há pessoas de várias partes do Brasil que utilizam minhas notas de aula ou usam textos nesse site para trabalhos escolares ou, simplesmente, aprendizado pessoal. É lamentável que esse tipo de coisa aconteça, mas, infelizmente, o mundo está cheio de bandidos.
Desculpem-me aqueles que visitam essa página de forma honesta por terem perdido informações mais recentes.
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O Instituto de Física da USP, através do grupo de íons-pesados relativísticos do Departamento de Física Nuclear, tornou-se um centro de processamento de dados do LHC. Em operação desde 2007, o cluster de computadores SAMPA (Sistema de Análise e Multi-Processamento Avançado) iniciou suas operações no WLCG (Worldwide LHC Computing GRID), que consiste em mais de 140 centros computacionais, espalhados em mais de 35 países. No Brasil, apenas a USP, através do IFUSP, e CBPF fazem parte do WLCG. Além disso o IFUSP é o único centro no Brasil com suporte ao experimento ALICE (A Large Ion Collider Experiment) do LHC, cujo foco principal é investigar as propriedades do plasma de quarks e glúons, estado da matéria que compunha o Universo pouco após o Big-Bang. A figura abaixo mostra os centros que fazem processamento do experimento ALICE do LHC. Destaca-se apenas a Universidade de São Paulo no hemisfério sul do planeta.
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Tomei conhecimento desse site através do Estadão. No www.sixtysymbols.com há vários vídeos explicando fundamentos e problemas atuais da Física. Criado pela Universidade de Nottingham, na Inglaterra, vale a pena.
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Depois de 10 anos com o RHIC esmagando núcleos de ouro, o LHC começa a esmagar núcleos de chumbo. Colisões Pb-Pb em 2.7 ATeV podem ser vistas no site do experimento Alice, como essa ai abaixo.
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Hoje pela manhã terminaram as colisões p+p no LHC. Nos próximos dias começaremos a tomar dados em colisões Pb+Pb, que permitirão estudar em detalhes a matéria em condições extremas de temperatura, em especial o plasma de quarks e glúons. Serão poucas semanas de tomada de dados, mas o volume adquirido será suficiente para investigar alguns aspectos desse plasma, já observado no RHIC e, quem sabe, descobrir algo interessante. Na continuação reproduzo a nota à imprensa que recebi do CERN hoje pela manhã sobre o run de próton-próton e o futuro run de chumbo-chumbo.
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Recentemente Marcelo Damy e Oscar Sala faleceram, mas são imortais da ciência brasileira, pioneiros na física nuclear experimental no Brasil. Damy, responsável pela instalação do Betatron, primeiro acelerador de partículas no Brasil, nos anos 50, que evoluiu para o acelerador linear e agora microtron do IFUSP, e também responsável pela construção do primeiro reator nuclear brasileiro, foi semente de várias gerações de físicos nucleares brasileiros e criador de toda uma comunidade. Oscar Sala, também pioneiro na área de aceleradores, foi responsável pela instalação do Van der Graaff, também nos anos 50, e do seu sucessor, o Pelletron, em operação até hoje. Idealizou também a futura extensão do Pelletron, o acelerador Linac, em construção. Foi um grande líder no avanço político da ciência nesse país, dirigindo a SBF, SBPC, ABC e FAPESP. Foi uma das pessoas responsáveis pelo nascimento da internet no Brasil, ainda nos anos 80.
O IFUSP prestará justa homenagem a esses grandes personagens da nossa ciência no próximo dia 15 de setembro, no Auditório Abraão de Moraes, no IFUSP. O programa está disponível nesse link.
