FRIB terá uma casa em breve?

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Ouvimos muito sobre o RHIC, LHC e as fronteiras do conhecimento humano em Física Nuclear e de Partículas nos últimos anos. Contudo há também aspectos fundamentais da Física Nuclear que ainda não são bem compreendidos e que são importantes de serem estudados. Um deles é a formação de elementos exóticos. Somente uma fração muito pequena dos elementos são estáveis na Natureza, da ordem de 2 centenas. Uma fração significativa têm vida média muito curta (instáveis) mas desempenham um papel fundamental na nucleossíntese de elementos, sendo, porém, muito difíceis de estudar. Acredita-se que existam da ordem de 5000-7000 possíveis núcleos na Natureza. Até hoje, conhecemos da ordem de 2000 deles. Estes núcleos, com configurações não usuais, são chamados de núcleos exóticos.

Para estudar núcleos em configurações extremas precisamos construir aceleradores especiais. Apesar da energia na qual aceleramos estas partículas ser apenas uma pequena fração daquelas obtidas com o RHIC e LHC, os custos destas máquinas são tão surreais quanto. Um projeto vanguardista, o RIA (Rare Isotope Accelerator) foi aposentado há poucos anos por ser demasiadamente custoso. Por conta disto, novas concepções foram estudadas e um projeto menos ambicioso, o FRIB (Facility for Rare Isotope Beams) tem sido desenvolvido por alguns centros de pesquisa. A energia de aceleração não será tão elevada quanto a inicialmente proposta pelo RIA mas, mesmo assim, fornecerá dados importantes para o entendimento de reações e estrutura nuclear. O ponto chave deste projeto é permitir a elevada taxa de produção de núcleos exóticos, tornando possível o estudo das suas estruturas e de reações envolvendo estes núcleos.

Em meados de julho, o DOE (Department of Energy) dos EUA, passou a aceitar propostas para o novo laboratório. Dois centros importantes estão interessados em sediar o novo acelerador: Michigan State University e Argonne National Laboratory. O DOE espera iniciar a construção em 2013. Mais informações podem ser encontradas nesta nota publicada na revista Science, de 18 de julho.
Alexandre Thursday 31 July 2008 at 4:59 pm | | Default

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