FRIB terá uma casa em breve?

Para estudar núcleos em configurações extremas precisamos construir aceleradores especiais. Apesar da energia na qual aceleramos estas partículas ser apenas uma pequena fração daquelas obtidas com o RHIC e LHC, os custos destas máquinas são tão surreais quanto. Um projeto vanguardista, o RIA (Rare Isotope Accelerator) foi aposentado há poucos anos por ser demasiadamente custoso. Por conta disto, novas concepções foram estudadas e um projeto menos ambicioso, o FRIB (Facility for Rare Isotope Beams) tem sido desenvolvido por alguns centros de pesquisa. A energia de aceleração não será tão elevada quanto a inicialmente proposta pelo RIA mas, mesmo assim, fornecerá dados importantes para o entendimento de reações e estrutura nuclear. O ponto chave deste projeto é permitir a elevada taxa de produção de núcleos exóticos, tornando possível o estudo das suas estruturas e de reações envolvendo estes núcleos.
Em meados de julho, o DOE (Department of Energy) dos EUA, passou a aceitar propostas para o novo laboratório. Dois centros importantes estão interessados em sediar o novo acelerador: Michigan State University e Argonne National Laboratory. O DOE espera iniciar a construção em 2013. Mais informações podem ser encontradas nesta nota publicada na revista Science, de 18 de julho.
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